Carpe diem, quam minimum credula postero
Carpe diem, quam minimum credula postero é uma expressão em latim que pode ser traduzida como “aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”.
A frase foi escrita por Horácio Flaco (65 a.C. — 8 a.C.), poeta e filósofo da Roma Antiga, no livro “Odes”, uma das obras mais importantes da literatura universal.
O trecho que contém a frase é uma passagem onde o poeta dá um conselho para a jovem Leuconói. A jovem se ocupa com o estudo dos astros para buscar determinar o tempo de vida que ainda têm.
O poeta afirma que tal informação cabe apenas aos deuses. A sabedoria residiria em compreender que só o presente é verdade e o futuro, apenas uma promessa. Leuconói (e todos) deveriam se preocupar em aproveitar o dia, sem se preocupar com o futuro.
Carpe diem, quam minimum credula postero é um convite para se aproveitar o presente, usufruindo intensamente os momentos, sem permitir que o futuro se torne um obstáculo para as ações, sem se preocupar demasiadamente com o amanhã.
A obra de Horácio possui uma forte influência do Epicurismo. Essa relação é vista na importância dada à busca da felicidade e da saúde da alma. Para Horácio, a sabedoria consiste em saber aproveitar o presente, por a vida ser breve e o futuro incerto.
A expressão foi popularizada pelo filme Sociedade dos Poetas Mortos, que conta a história de um professor de poesia em uma escola preparatória para jovens, em que predominam valores tradicionais.
O professor John Keating, interpretado pelo ator Robin Williams, estimula os estudantes a exercitarem um olhar crítico sobre a realidade e valorizarem os momentos.
A força do significado da expressão latina do poeta Horácio “Carpe diem”. viver a vida intensamente, visto que ela dura pouco, torna-se o lema dos estudantes.
Veja também: