Cravo (Flor e Cravo-da-índia)
O cravo é a flor do craveiro, cujo nome científico é Dianthus caryophyllus, que pertence ao gênero Dianthus e à família Caryophyllaceae. Esta planta pode atingir até um metro de altura e existem por volta de 300 espécies de craveiros, sendo que muitas espécies surgiram graças à manipulação genética. Esta flor é de fácil cultivo e tem um suave aroma, que muitas vezes é usado para fazer perfumes.
O cravo é uma flor originária do sul da Europa e pode ser cor de rosa, roxa, vermelha, branca ou amarela. Relativamente ao cultivo, os cravos precisam de terra rica em argila, misturada com um pouco de estrume, adubo vegetal e areia. É comum ver um cravo na lapela dos noivos e dos padrinhos nos casamentos tradicionais.
Na Grécia Antiga, coroas de cravos eram usadas em cerimônias. Na altura do Renascimento, os cravos era um sinônimo de fidelidade matrimonial. Segundo a crendice popular, as diferentes cores dos cravos podem ter significados que são atribuídos a sentimentos e emoções, por exemplo:
- Cravos brancos: associados ao amor puro, talento, boa sorte, inocência.
- Cravos vermelhos: significa respeito, amor e paixão. É oferecido como demonstração de admiração.
- Cravos cor de rosa: remete para felicidade e gratidão. Quando é oferecido a alguém, significa que você sempre lembra dessa pessoa.
- Cravos roxos: significa solidão, inconstância, ausência de capricho.
- Cravos amarelos: apesar de significarem rejeição e desdém, quando integrados em um arranjo de muitas cores vivas, significa alegria e vivacidade.
Esta flor, cultivada desde os tempos da Antiguidade, tem grande valor simbólico e histórico. Em Portugal, o cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos, que aconteceu em 25 de abril de 1974, uma data celebrada todos os anos e conhecida como Dia da Liberdade. De acordo com Anna Jarvis, fundadora do Dia das Mães nos Estados Unidos, um cravo rosa é o símbolo das mães em vida e o cravo branco o símbolo das mães que já partiram.
Cravo-da-índia
O cravo-da-índia, também conhecido como cravinho (Syzygium aromaticum) é uma árvore originária da Indonésia, mais propriamente das ilhas Molucas. O cravo-da-índia é cultivado também em ilhas como Madagascar e Granada.
Foi uma das especiarias mais procuradas na era dos Descobrimentos. Com a chegada dos portugueses aos mares da Índia, o cravo se tornou em uma das mercadorias economicamente mais rentáveis daquela altura.
Desde os tempos da antiguidade, o botão da flor do cravo-da-índia, após seco, é usado na culinária e na fabricação de medicamentos. O seu óleo, por possuir propriedades antissépticas, é usado em odontologia.
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